Once - que eu não traduziria como 'Apenas uma Vez' - está entre as coisas da vida que chamo carinhosamente indizíveis.
Once não é sobre o amor, sobre a música ou sobre uma maravilhosa produção cinematográfica - essa combinação todo mundo já viu antes.
Once não é sobre o amor, sobre a música ou sobre uma maravilhosa produção cinematográfica - essa combinação todo mundo já viu antes.
Não é aquele mundo da mágia onde tudo é possível, nem tão pouco é essa vida real onde nada dá pé. Once não é a freqüência com que você encontra a pessoa certa. Não é nada disso.
Tem aquele cara que conserta aspirador de pó e tem aquela garota Tcheca, ambos em suas vidas totalmente humanas, reais. Tem aquele encanto de encontro, que poderia acontecer com qualquer um de nós, e que provavelmente já aconteceu com você. Tem também toda aquela coisa da música, que transforma esse encontro em algo mais 'raro' que os fãs d'O Teatro Mágico. Isso era o que eu sabia, esperava de Once.
Mas Once não é isso.
Eu estava, de fato, tão enganada quanto os que alegam que ali não há um final feliz.
Na saída do cinema, ouvindo Once no mp3, eu finalmente entendi que, naquele final, aquele cara e aquela garota viveram felizes para sempre.
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