terça-feira, 16 de junho de 2009

Ninguém

Se acreditava que a vida era feita de encontros, é que essa vida já não valia mais a pena. Tanta dor, desencontro, desencanto, pra quê? Ela perguntava, Meu Deus.

Sempre fingira não crer nas pessoas, é verdade. Mas aquelas que ela tinha escolhido para si, nem pessoas eram, eram como anjos distraídos. Distraídos? Decaídos, quem sabe.

Não que se julgasse pessoa muito ascendida. Mas não merecia aquilo, Meu Deus, eu não mereço!

Foi em constatar que não sabia discernir a quem devia ou não se entregar o coração, que só teve por opção não se entregar a mais ninguém.

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